Segundo a publicação, a Índia que está realizando modernização da indústria militar, foi capaz de ultrapassar a Arábia Saudita e a Rússia e tomar o quarto lugar na classificação. Conforme o relatado, neste ano o orçamento de defesa desse país do sul da Ásia chegou a 50,7 bilhões de dólares (cerca de 170 bilhões de reais), enquanto a Rússia gastou com a defesa 48,5 bilhões de dólares. No segundo e terceiro lugares estão a China e o Reino Unido.
"Os gastos com a defesa regressaram aos indicadores normais em 2016, inaugurando, como nós esperamos, uma década de grandes gastos com a defesa. Eles devem atingir o nível pré-crise em 2018", cita a publicação uma declaração da analista Fenella McGerty que trabalhou na elaboração do relatório.
O orçamento deste ano do bloco militar da OTAN também aumentou pela primeira vez desde 2010, o que, de acordo com o relatório, foi devido à crescente ameaça da organização terrorista Daesh (proibida na Rússia), bem como às políticas de Moscou.
De acordo com McGerty, os gastos dos países membros da Aliança irão exceder os gastos de outros países ainda por vários anos. "O momento em que os gastos de países de fora da OTAN excedam os gastos dos membros do bloco é adiado por mais três anos — até 2023", disse a especialista.
De acordo com os especialistas que elaboraram o relatório, até 2018 os principais cinco países com os maiores orçamentos militares incluirão os EUA, a China, a Índia, o Reino Unido e a Arábia Saudita. A Rússia, de acordo com a previsão, ocupará o sétimo lugar, com gastos anuais de 41,1 bilhões de dólares.
Ao mesmo tempo, os gastos da China com a indústria de defesa vão dobrar até 2020 e chegarão a 223 bilhões de dólares, o que vai exceder os gastos de todos os países da Europa Ocidental.