"Em Aleppo oriental não foi encontrada nenhuma 'oposição', 'conselhos locais' ou organizações humanitárias não-governamentais que defendem os 'valores ocidentais', tão apreciados por Londres e outras capitais, como os 'capacetes brancos', associações de médicos ou defensores dos direitos humanos", revelou Konashenkov.
"Segundo testemunhos dos civis, apenas havia fome e terror total por parte dos militantes por quaisquer tentativas de expressar descontentamento ou de abandonar o enclave", acrescentou.
Ao mesmo tempo o major-general ressaltou que ele apenas enumerou os fatos que agora estão sendo registrados por oficiais do Centro para a Reconciliação na Síria russo e por representantes da mídia.
"Os nossos colegas ocidentais não precisam de mais uma vez experimentar virar tudo de cabeça para baixo, enganando a comunidade internacional", assinalou Konashenkov.
"A operação bem-sucedida e humana, em todos os sentidos, relativamente aos civis, do exército sírio pela libertação dos bairros de Aleppo oriental, mostrou várias coisas muito importantes", sublinhou.
Konashenkov chamou de "gritos teatrais" e de "ruído russófobo" as alegações dos representantes do governo britânico e dos seus colegas franceses sobre "os 250 mil civis que ficaram bloqueados em Aleppo".