military spending: NATO vs the rest of the planet pic.twitter.com/HtQTgSmSmr
— Walēd (@thelateempire) 8 de dezembro de 2016
Conforme o relatório, pela primeira vez nos últimos seis anos, além do aumento das despesas nos países da Europa Ocidental, suspendeu-se a diminuição dos gastos nos EUA. Tais fatores levaram à redução das despesas da Rússia com defesa — quando comparadas as dos outros países, algo não registrado desde a década de 90. O relatório informa que, neste ano, as despesas do bloco militar da OTAN aumentaram por causa da intensificação da ameaça do grupo terrorista Daesh (proibido na Rússia).
"A Rússia está conduzindo uma política de desenvolvimento. Ela vem atuando em direções concretas e certas. Além disso, tudo indica que [a Rússia] está dando menos atenção a sistemas caros, que recebem toda a atenção da OTAN. Ou seja, a Rússia defende o bloqueio dos sistemas caros de alta exatidão, já a OTAN defende o desenvolvimento destes sistemas caros", disse professor da faculdade de Política Mundial da Universidade Estatal de Moscou à RIA Novosti.
Segundo Fenenko, há muitos projetos que não dão resultado algum, mas, mesmo assim, é destinada uma grande quantidade de dinheiro para execução deles.
"Todavia, não é a corrida ao armamento, mas a construção de suporte para uma corrida futura. Isso é o que está acontecendo nos países ocidentais", afirmou o especialista.
Uma pesquisa realizada pela Pew Research, neste ano, revelou que somente um terço dos membros da OTAN acredita ser necessário aumentar as despesas com a defesa.
Apenas 32% dos países do bloco defendem o aumento das despesas militares, enquanto 47% acreditam que elas devem ser mantidas no nível atual, segundo a pesquisa.
Os países Baixos e a Polônia são os países que mais apoiam o aumento. Já a Espanha, a Itália e Grécia gostariam que fosse investido menos na área da defesa.