Internado desde o dia 28 de novembro, Dom Paulo teve uma piora no quadro e morreu nesta manhã aos 95 anos de idade.
A biografia de Arns é marcada por forte resistência aos horrores da ditadura militar brasileira, sendo um importantes defensor dos direitos humanos. Seu trabalho pastoral foi voltado principalmente a moradores da periferia, aos trabalhadores, à formação de comunidades eclesiais de base nos bairros e à defesa e promoção dos direitos humanos.
Fará muita falta Dom Paulo Evaristo Arns, pastor de homens e almas, figura luminosa da história de nosso país e da igreja do povo. Adeus! pic.twitter.com/uTLWt5VCoi
— Paulo Tadeu PT (@ptadeu_pt) 14 de dezembro de 2016
A atuação do cardeal durante o regime militar ganhou importância a partir de 1969, quando passou a defender seminaristas dominicanos presos por ajudarem militantes opositores, e 1971, quando denunciou a prisão e tortura de dois agentes de pastoral.