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Câmara barra votação da PEC para eleições diretas caso Temer caia após o fim do ano

© Beto Barata/PRPresidente Michel Temer durante Sessão Solene de Encerramento da XI Conferência de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa
Presidente Michel Temer durante Sessão Solene de Encerramento da XI Conferência de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa - Sputnik Brasil
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A base de apoio ao governo Temer excluiu nesta quarta-feira (14) a possibilidade de votar ainda este ano, na Câmara dos Deputados, a proposta da oposição de realizar eleições diretas caso o presidente caia antes do fim de seu mandato, em 31 de dezembro de 2018.

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A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 227/2016 foi apresentada pelo deputado Miro Teixeira (Rede-RJ). Com o apoio do PT, PDT, PSOL, Rede, PC do B e dissidentes da base governista, a oposição fez requerimento para incluir a proposta na sessão de hoje (14) da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, mas foi derrotada por 33 votos contra 9, na sessão que trata da análise inicial da polêmica reforma da Previdência.

Caso Temer caia ainda este ano, antes da metade do mandato de quatro anos (iniciado pela presidenta afastada Dilma Rousseff), a Constituição de 1988 prevê a realização de novas eleições diretas para a presidência. Porém, se o peemedebista, acusado de envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras, só deixar o posto depois do dia 31 de dezembro, caberia ao Congresso escolher, de forma indireta, o novo presidente do país.

A PEC 227 teria como objetivo estender até junho de 2018 o prazo para a realização de eleições diretas, caso o afastamento ou a renúncia de Temer se concretize de fato.  

De acordo com pesquisa do Datafolha, 63% dos brasileiros querem a renúncia de Temer ainda em 2016, a fim de possibilitar novas eleições pelo povo.

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