"Se nós liberamos Aleppo dos terroristas, os políticos e a mídia mainstream ocidentais irão se preocupar com os civis. Eles não se preocupam quando acontece o contrário, quando quem mata aqueles civis ou ataca Palmira, destruindo o patrimônio humano — e não só o patrimônio sírio, — são os terroristas", disse o presidente sírio.
Sobre a tomada de Palmira por uns 5 mil militantes do Daesh vindos supostamente de Raqqa e Deir ez-Zor, ele comentou ainda o seguinte:
Respondendo a uma pergunta da jornalista do RT que quis saber o que Assad achava sobre a postura oficial do Ocidente, que insiste que a Rússia e o Irã "devem pressionar" o seu governo, ele disse o seguinte:
"Na política, é sempre importante saber ler nas entrelinhas, não ser literal. Não importa o que eles pedem. A tradução da sua declaração para a Rússia é 'por favor, parem o avanço do exército sírio contra os terroristas". Este é o sentido da declaração deles, pode se esquecer do resto: 'Vocês têm derrotado demasiados terroristas, isso não deveria acontecer. Vocês deveriam falar com os sírios para pôr fim a isso. Nós temos que guardar os terroristas e protegê-los'".
Mais cedo nesta semana, o exército sírio relatava importantes êxitos em Aleppo, a maior cidade do país, situada no norte, que tinha sido dividida de fato em duas partes, a oriental sendo controlada por grupos rebeldes. Na tarde de ontem, as informações oficiais diziam que pelo menos 98% da zona leste já estava sob o controle do exército nacional.