Morte de menino americano nos braços de Papai Noel pode ser falsa

© Foto / NBC/ReproduçãoEric Schmitt-Matzen
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Jornal disse através de editorial não conseguiu verificar a veracidade da história.

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Depois da história da criança de 5 anos que teria morrido nos braços de um Papai Noel em uma enfermaria no Tennessee, nos EUA, viralizar na internet, o jornal que primeiramente divulgou o caso voltou atrás e disse que não conseguiu verificar a veracidade do relato.

No domingo, o "Knoxville News Sentinel" publicou o relato. O periódico dizia que o ator Eric Schmitt-Matzen, e atua como o Bom Velhinho, recebeu uma ligação de uma enfermeira dizendo que o menino gostaria de ver o Papai Noel. O menino teria dito para Schmitt-Matzen: “Eles me disseram que eu vou morrer. Como eu posso saber quando eu chegar ao lugar para onde eu estou indo?”, ao que o ator respondeu dizendo para que o garoto avisasse do outro lado que ele era o "duende nº1 do Papai Noel e que deveriam deixar ele entrar". A criança, de acordo com o relato, morreu em seguida.

Como era de se esperar, a história "quebrou" a internet e emocionou internautas em todo o mundo. O "Knoxville News Sentinel", porém, voltou atrás na versão que contou através de um comunicado postado em seu site.

"Schmitt-Matzen não tinha abordado o News Sentinel originalmente com a história. A informação veio ao jornal indiretamente através de uma fonte conhecida, e Schmitt-Matzen foi então contactado e perguntado sobre o incidente. No momento da entrevista inicial, ele disse que tinha prometido proteger as identidades da família da criança e da enfermeira que o convocou para a cama do hospital. Em entrevistas de acompanhamento, ele continuou a manter essa posição", informa o editorial.

A questão, porém, mudou de figura quando repórteres do veículo passaram a investigar mais a fundo. Eles tentaram verificar a veracidade das redes sociais do ator e não conseguiram. Como Schimitt-Matzen prometeu não revelar dados da criança, também é impossível checar a história no hospital, motivo pelo qual o jornal colocou dúvidas sobre o relato.

"Como a história não atende aos padrões de verificação do jornal, não estamos mais sustentando a veracidade do relato de Schmitt-Matzen", escreveu o editor-chefe Jack McElroy e o colunista Sam Venable, que revelou a história.
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