''Vi presidentes que perguntavam se é possível provar dados de inteligência ou quais são as fontes dos dados, mas nunca vi um presidente que dissesse: 'Não preciso disso'', afirmou Panetta, segundo a Reuters.
A mídia já criticou Trump por se encontrar com representantes da inteligência uma vez por semana, enquanto outros presidentes eleitos recebiam informações mais frequentemente. Por exemplo, o presidente atual dos EUA, Barack Obama, recebia representantes da inteligência todos os dias de manhã e ás vezes no fim de semana.
''Se passarmos por mais um atentado depois de os serviços secretos terem tido sinais ou informações referente a esse ataque, mas o presidente não o queria ouvir por qualquer razão, a responsabilidade pelo ataque será do presidente'', acrescentou.
Na sua página no Facebook ele escreveu: ''Trump matará todos nós.''
Na opinião dele, tal atitude pode significar que Trump permitirá atentados comparáveis com os de 11 de setembro de 2001.
''Em 6 de agosto de 2001, ele [George W. Bush] estava de férias na sua fazenda no estado do Texas. Naquela manhã, o seu conselheiro passou-lhe documentos do briefing diário de segurança nacional. Ele deu uma olhada e partiu para pescar todo o dia. O título dos documentos dizia 'bin Laden pretende realizar ataque dentro dos EUA'. A página de cima dizia como ele pretendia fazer isso: com ajuda de aviões'', escreveu Moore.
Segundo o jornal, o diretor está seguro que ''quando acontecer mais um atentado, e ele vai acontecer'', Trump acusará todos menos a si próprio.