''Quero lembrar que as ilhas no mar do Sul da China são uma parte inalienável do território da China e que a construção, bem como a instalação de infraestruturas de defesa nacional nestas ilhas, são um evento habitual. É um direito do país soberano, que corresponde ao direito internacional'', disse Geng Shuang.
O CSIS teve conhecimento destas infraestruturas em junho, depois de ter estudado fotos de satélite do mar do Sul da China. Destaca-se que, além de sistemas de defesa antiaérea e antimíssil, nas ilhas há pistas de decolagem e torres que alegadamente estão equipadas com radares, informou a Reuters.
''Pelos vistos, a China construiu grandes estruturas de defesa, com armas de defesa antiaérea e possivelmente sistemas de armas de curto alcance, em todos os seus postos no arquipélago Spratly'', indicou o relatório.
Ele acrescentou que a China promove a paz e estabilidade na região. Segundo Geng Shuang, Pequim espera que os países que não pertencem à região não interfiram na disputa territorial e façam mais pela estabilidade.
A China, o Japão, o Vietnã e as Filipinas têm divergências sobre as fronteiras marítimas e zonas de responsabilidade no mar do Sul da China e no mar da China Oriental. O Tribunal de Haia decidiu em 12 de junho que a China não tem o direito de apresentar reclamações territoriais no mar do Sul da China nos limites da linha de nove traços.