"Fazia isto pessoalmente. Se eu posso, por que vocês não podem?", disse o líder filipino, citado pela Reuters.
Segundo foi comunicado, após esta confissão do presidente, a senadora Leila de Lima frisou que os assassinatos cometidos por ele podem ser um motivo para iniciar o processo de impeachment contra o chefe do Estado.
"É uma traição da confiança social e isto trata de crimes graves, já que os assassinatos em massa fazem parte da categoria de crimes graves. E, segundo a Constituição, os crimes graves podem ser uma razão para começar o processo de impeachment", frisou a senadora.
Duterte, eleito em maio deste ano, se manifesta a favor do combate de larga escala aos drogados e àqueles que traficam substâncias proibidas. De acordo com os recentes dados da polícia, ao longo dos últimos meses foram mortos no país por volta de 3 mil pessoas ligadas ao tráfico de drogas. A comunidade internacional tem várias vezes repudiado as medidas de combate ao tráfico de drogas nas Filipinas.
Anteriormente, a senadora filipina Leila de Lima havia apelado ao Tribunal Penal Internacional para conduzir uma investigação quanto a estes assassinatos "como crimes contra a humanidade".
Segundo a Reuters, o ministro da Justiça, Vitaliano Aguirre, chamou de "exagero" os depoimentos de Duterte ao ressaltar que isto foi uma espécie de "hipérbole" para que ouvissem seu recado.