EUA renovam sanções contra Irã, embora sem assinatura de Obama

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A renovação das sanções contra o Irã, impostas pelos EUA, tornou-se lei na quinta-feira (15), apesar de Barack Obama não ter assinado o documento.

A declaração foi feita pela assessoria de imprensa da Casa Branca.

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No dia 1° de dezembro, o Senado dos EUA por unanimidade votou a favor da prorrogação das sanções introduzidas. No quadro da legislação norte-americana, Obama teria que assinar ou vetar o projeto de lei em 15 de dezembro, mas isso não foi feito.

De acordo com o comunicado da Casa Branca, "essa administração deixou claro que a extensão do Ato de sanções contra o Irã (ISA), enquanto é necessário, corresponde aos nossos compromissos no âmbito do Plano de Ação Conjunta Abrangente (JCPOA)".

Segundo o comunicado, "a extensão do Ato de sanções contra o Irã está virando lei sem assinatura do presidente".

Em julho de 2015, o Irã e o grupo P5+1 (EUA, Reino Unido, França, China e Rússia, bem como Alemanha) acordaram com a diminuição gradual das sanções caso Teerã usasse seu programa nuclear somente para fins pacíficos. O acordo entrou em vigor em janeiro de 2016, após a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) ter confirmado oficialmente que o Irã estava cumprindo seus compromissos estabelecidos pelo acordo.

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