A simulação, segundo o vice-almirante Jim Syring, atendeu o seu "objetivo primário". Os mísseis SM-6 foram disparados contra alvos comparáveis à mísseis balísticos de médio alcance, que têm sido motivo de maior preocupação para a Agência de Defesa contra Mísseis norte-americana, informou o militar.
Os mísseis do modelo SM-6 têm sido criticados e apontados por alguns militares como inadequados para esse tipo de defesa. Os SM-6 se mostraram hábeis em interceptar mísseis inimigos em fases "intermediárias" e "terminais", mas os inimigos poderiam facilmente lançar uma barragem de mísseis de baixo custo, aproveitando-se de um suprimento limitado de SM-6, antes de lançarem mísseis balísticos maiores em direção aos alvos.
Simplesmente aumentar a oferta de SM-6s pode não ser uma opção, de acordo com o especialista em defesa Harry Kazianis. "Construir mais interceptores, juntamente com lançadores e sistemas de alimentação seria muito caro", disse ele, acrescentando que os "atiradores" de mísseis estão lentamente ganhando vantagem na guerra naval contra os sistemas de defesa. Em agosto, os EUA concederam a Raytheon 270 milhões de dólares norte-americanos adicionais para a construção de mísseis.