Segundo comunica o WSJ, a decisão de Riad foi influenciada por dois acontecimentos: a aprovação pelo Congresso de uma lei que concede o direito às famílias das vítimas nos atentados de 11 de setembro de apresentar demandas oficiais contra a Arábia Saudita, bem como a eleição do apoiante desta medida, Donald Trump, para o cargo do próximo presidente dos EUA.
Anteriormente, o Congresso dos EUA aprovou uma lei que faz com que os familiares das vítimas dos atentados de 11/09/01 possam apresentar demandas judiciais contra a Arábia Saudita, o país de origem da maioria dos terroristas envolvidos.
O presidente dos EUA, Barack Obama, vetou o projeto de lei aprovado pelo Congresso, mas o Senado superou o veto com 97 dos votos a favor e apenas um contra.
Em um discurso proferido antes de o Congresso ultrapassar o veto, Donald Trump ressaltou: "Se for eleito presidente, assinarei tal lei assim que ela apareça na minha secretária".
No entanto, Trump destacou que é um amigo da Arábia Saudita, escolhendo James Mattis, antigo apoiante do Reino, como seu secretário de Defesa. Ao mesmo tempo, ele questionou várias vezes a prestação de apoio militar norte-americano à Arábia Saudita.