Este mês, o líder filipino confirmou ter matado “cerca de três” pessoas enquanto era prefeito regional.
Segundo o Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Príncipe Zeid Ra'ad Al Hussein, as autoridades judiciais filipinas "devem demonstrar seu compromisso de defender o Estado de Direito e sua independência do executivo, lançando uma investigação de assassinato".
O apelo do príncipe Zeid foi provocado pelas declarações à imprensa feitas pelo próprio Duterte, que disse ter matado três suspeitos de sequestro em um tiroteio, enquanto era prefeito da cidade de Davao, em 1988. Mais tarde o presidente disse que não tinha certeza se as balas que ele disparou haviam matado os suspeitos.
Zeid acrescentou que pediu às autoridades filipinas que examinassem também a "espantosa epidemia de assassinatos extrajudiciais" cometidos em meio à campanha antidrogas altamente repressiva promovida por Duterte.