"Vemos assim uma possibilidade de cooperar neste projeto. Há que dizer que nós, da nossa parte, estamos trabalhando neste assunto usando recursos próprios. A ideia proposta pela empresa Energia muitos anos atrás, e que estava à frente do seu tempo, agora pode finalmente ser realizada devido a novos materiais e tecnologias espaciais", destacou ele.
Segundo Terekhov, o rebocador espacial pode ser usado na cosmonáutica comercial.
Além disso, ele sublinhou que as sanções introduzidas contra a Rússia não afetaram as compras por Bruxelas de componentes para satélites de comunicações produzidos na Rússia.
"Isso pode ser surpreendente, mas tal questão nunca surgiu porque as sanções afetam a compra de elementos que podem ser usados nos interesses do Ministério da Defesa da Rússia. E o objetivo dos satélites produzidos com a nossa participação é <…> comercial e puramente civil. Não há novas restrições [em relação à compra de componentes]", afirmou Terekhov.
A corporação Energia é uma das principais empresas espaciais da Rússia e um dos desenvolvedores de uma gama completa de foguetes e tecnologias espaciais.
A Airbus DS surgiu em 2014 no meio de reestruturação da Espaço e Defesa Aeronáutica Europeia (EADS).