Os testes foram conduzidos na Guiné e em Serra Leoa com 11.800 voluntários. Dez dias após a vacinação, nenhum dos indivíduos do testes desenvolveu a doença do vírus Ebola.
"Embora esses resultados convincentes cheguem tarde demais para aqueles que perderam a vida durante a epidemia de Ebola na África Ocidental, eles mostram que quando o próximo surto de Ebola atingir, não estaremos indefesos", disse Marie-Paule Kieny, diretora assistente da Organização Mundial de Saúde para sistemas de saúde e inovação, e autora principal do estudo.
A vacina utilizada no estudo, conhecida como rVSV-ZEBOV e licenciada pela Merck, necessita apenas de uma dose. A Food and Drug Administration dos EUA e a Agência Europeia de Medicamentos vão dar início a uma aprovação regulamentar simplificada. Os pesquisadores agora vão acompanhar o grupo de voluntários por não saber por quanto tempo ela protege o corpo humano do vírus.