De acordo com o relatório, se os chineses ou russos obterem acesso a materiais relacionados a essas questões "as tropas dos EUA enfrentarão um risco maior em qualquer conflito futuro".
"A comissão continua preocupada que mais de três anos após o início da divulgação não autorizada, a NSA e a CI (Comunidade de Inteligência) como um todo, não fizeram o suficiente para reduzir ao mínimo o risco de outra divulgação não autorizada maciça", diz o documento.
Edward Snowden, por sua vez, fez uma série de postagens em sua página do Twitter nesta quinta-feira (22) negando a informação de manter contato com a inteligência russa, refutando diversos pontos do relatório, que, segundo ele, foram construídos sem quaisquer evidências.
Despite this, they claim without evidence I'm in cahoots with Russian intel. Everyone knows this is false, but let's examine their basis:
— Edward Snowden (@Snowden) 22 de dezembro de 2016
Em junho de 2013, Snowden revelou documentos confidenciais sobre os programas de espionagem global do governo dos EUA e do Reino Unido.
Após revelar os documentos para o The Guardian e Washington Post de Hong Kong, Snowden pretendia ir para a América Latina através de uma escala em Moscou, onde passou semanas na zona de trânsito do aeroporto de Sheremetievo, conseguindo somente em agosto de 2013 uma permissão para residir na Rússia.