"Estamos na margem da exploração do espaço distante. Mas em naves espaciais equipadas com baterias solares, tal tarefa será impossível fazer por razões óbvias. São necessárias fontes de energia completamente novas", informou Kovalchuk à agência RIA Novosti.
Segundo o cientista, atualmente a Rússia está trabalhando na criação de um propulsor nuclear da classe megawatt para voos espaciais.
Hoje em dia, a órbita de satélites geoestacionários é corrigida com ajuda de motores de plasma que estão instalados nesses satélites elaborados pelo Instituto Kurchatov e produzidos pela empresa de construção Fakel.
O cientista ressalta que o motor desse tipo poderá acelerar ou atrasar o movimento e manobrar no espaço.
"Tal detalhe fundamental é fundamental e, de fato, causará mudança no paradigma da cosmonáutica", conclui Kovalchuk.