De acordo com o Ministro da Defesa, Raul Jungmann o Satélite vai trazer um novo sistema de comunicação para o país, que além de abrigar o tráfego de informações das Forças Armadas, vai permitir a universalização da internet.
"Esse Satélite para nós representa um grande salto tecnológico para dominar a tecnologia de satélites, em termos de aquisição e também de transferência de tecnologia. Em segundo lugar, representa a possibilidade de ampliação da banda larga, que poderá ser universalizada e chegará aos lugares mais distantes do nosso país. Nos garantirá também segurança nas comunicações, porque se o satélite não é seu, basta alguém desligá-lo e todas as comunicações do governo em termos de defesa elas cessariam. É um enorme avanço em termos efetivamente de segurança e de por exemplo, controle de blindagem das nossas comunicações tanto governamentais, quanto defesa."
Jungmann ressaltou ainda que o equipamento também tratá oportunidades econômicas para o Brasil. "Representa também uma boa oportunidade de negócio, porque nós podemos vender acesso a essa banda larga e a outros serviços que são realizados dentro desse programa que é do Satélite Geoestacionário."
O projeto do Satélite Geoestacionário é uma parceria entre os ministérios da Defesa e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, e envolve investimentos da ordem de R$ 2,1 bilhões.
Com o equipamento, o governo explica que o Brasil passará a fazer parte do seleto grupo de países que contam com seu próprio satélite geoestacionário de comunicações, diminuindo a necessidade de alugar equipamentos de empresas privadas, o que vai gerar uma economia significativa aos cofres públicos e maior segurança em suas comunicações.
O processo de criação do Satélite Geoestacionário, que pesa 5,8 toneladas e cinco metros de altura, contou com a participação de 51 engenheiros e técnicos brasileiros envolvidos na troca de experiências tecnológicas com os profissionais franceses no desenvolvimento do Satélite e de suas funções.
Após ser lançado no dia 21 de março, o Satélite Geoestacionário brasileiro vai ficar cerca de 60 dias em teste, entrando em operação definitiva no final do primeiro semestre de 2018.