"A polícia vai pedir sua custódia para interrogatório", afirmou Deependra Pathak, oficial da Polícia de Deli.
No último dia 20, a vítima, que estava em seu país, retornou à Índia para ajudar nas investigações e prestar o seu depoimento diante de uma corte indiana. Em suas declarações prévias, enviadas por e-mail, ela explicou que, quando estava em Nova Deli, foi ameaçada logo após o ataque pelos acusados, que lhe disseram para não falar sobre o assunto com ninguém.
Devido à demora das autoridades para tomar uma ação e a possíveis irregularidades, a Comissão para Mulheres de Nova Deli (DCW) enviou uma reclamação formal à polícia, apontando os supostos lapsos no caso.
"Esse é um assunto muito sério e uma violação grosseira das diretrizes da Suprema Corte de Deli, que ordenam que o oficial de serviço, imediatamente após a recepção da queixa de estupro, notifique a Célula de Crise de Estupros, que deve fornecer aconselhamento e outros serviços de apoio à vítima de estupro. O mesmo foi elucidado na ordem permanente nº 303/2016 da Polícia de Deli", escreveu a DCW em sua notificação, reproduzida pelo Indian Express.
Em seu Twitter, a chefe da comissão, Swati Maliwal, se manifestou publicamente sobre os acontecimentos, criticando duramente a polícia da capital indiana.
Such instances defame India. Confidence of women in police decreases. Police should hv obeyed directions of HC n called DCW counsellor (2/2)
— Swati Maliwal (@SwatiJaiHind) 26 de dezembro de 2016
"Procurei um relatório sobre o status das investigações. Tais exemplos difamam a Índia. A confiança das mulheres na polícia diminui. A polícia deveria ter obedecido as instruções da Suprema Corte e chamado um conselheiro da DCW", declarou Swati Maliwal, chefe da comissão.