O Ministério da Defesa russo aumentou a equipe de resgate para 39 navios, sete aparelhos de imersão profunda e 135 mergulhadores profissionais. Além disso, cinco drones Orlan-10 estão monitorando o local da operação.
"A operação de busca e resgate na zona do acidente aéreo do Tu-154 não parou um minuto durante a noite", informa o comunicado do ministério.
Contudo, a operação "se torna mais complicada" por causa do relevo do fundo marítimo na área.
De acordo com o ministro dos Transportes da Rússia, Maksim Sokolov, uma das versões principais é que o avião tivesse caído por causa de uma falha técnica; outra indica para um eventual erro humano de um dos pilotos. "A versão do terrorismo não está entre as principais", sublinhou o ministro.
Ele também sugeriu que uma parte dos destorços pode ter caído em águas da Abkházia, país vizinho da Rússia que também tem saída ao mar Negro.
"Eu falei ontem com o presidente da república da Abkházia, com o primeiro-ministro, porque a corrente no suposto local da queda vai em direção à fronteira estatal, portanto, uma parte dos fragmentos da aeronave, restos pode cruzar a fronteira; por isso, os nossos colegas abkhazes estão prontos a conceder as suas forças e meios para interagir no âmbito da operação de busca e resgate", disse Sokolov.
Por sua parte, o Ministério para Situações de Emergência russo ampliou a zona da operação.
"A operação de resgate está continuando, a zona da sua atividade foi ampliada", informou uma fonte do ministério.
O Tu-154, do Ministério da Defesa da Rússia, estava transportando uma missão humanitária, composta pelo Ensemble Aleksandrov, um famoso coral russo, a filantropa e médica Elizaveta Glinka (conhecida como Doutora Liza), jornalistas e militares.