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Michel Temer: '2017 não será uma prorrogação de 2016'

© Beto Barata/PRMichel Temer durante cerimônia de entrega de habitacionais em São Paulo
Michel Temer durante cerimônia de entrega de habitacionais em São Paulo - Sputnik Brasil
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Presidente Michel Temer realizou nesta quinta-feira um pronunciamento para a imprensa no Palácio do Planalto. Em provavelmente sua última mensagem de 2016, o presidente enumerou as realizações do governo e disse que o ano de "2017 não será uma prorrogação de 2016".

Durante o pronunciamento Temer afirmou que em 2017 o governo tem como meta a aprovação da reforma tributária, bem como da reforma política. O objetivo, segundo ele, é a provar até o fim do ano que vem cinco reformas constitucionais, além da fiscal, previdenciária e trabalhista.

​"Nós não vamos parar. Este governo vai ser um governo reformista. Por que não levar então agora adiante a reforma tributária?", disse Temer.

Ele enumerou as ações do governo federal nas áreas sociais e econômicas, graças ao apoio do legislativo. "Não canso de dizer que o Executivo governa junto com o Legislativo", afirmou ele, citando a PEC do Teto, já promulgada, a reforma da Previdência, encaminhada para o parlamento, e a reforma trabalhistas, para a qual previu um andamento fácil no parlamento.

"A esta altura, nós tivemos uma surpresa positiva do governo. Teto dos gastos já está definitivamente aprovada. A segunda, da Previdência, em pouquíssimos dias, assim que enviada ao Congresso, ganhou celeridade na Comissão de Justiça. A terceira reforma, que é a modernização trabalhista, já está anunciada e remetida ao Congresso Nacional, sendo certo e tendo em vista o diálogo que houve entre centrais sindicais e empresários, penso que será de fácil tramitação no Congresso Nacional. Então essas três reformas foram muito rapidamente levadas adiante", disse Temer.

​Na segurança pública, Temer relatou que o Ministério da Justiça organizou um plano de segurança e foram liberados mais de R$ 1,2 bilhão aos estados, para a construção de pelo menos uma penitenciária em cada unidade da federação. “Isso vai ajudar a reduzir a superlotação”, explicou.

​Além disso, o presidente projetou uma queda do desemprego a partir de meados do próximo ano.

“Esse tema do desemprego, que é angustiante, será um tema que começará a ser efetivamente resolvido”, disse. “Pensamos nós que a partir do segundo semestre do ano que vem o desemprego vem a cair em função das medidas que estamos tomando”, ponderou.

​O presidente concluiu o pronunciamento desejando um 2017 de muita esperança e não quis responder às perguntas da imprensa. O chefe de Estado deve viajar para Restinga de Marambaia, no Rio de Janeiro, onde passará o ano novo com a família.

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