"Eles estão sendo acusados do fato de que, em abril de 1992, sendo comandantes e oficiais de polícia, eles agiram em desrespeito à Convenção de Genebra relativa ao Tratamento a Prisioneiros de Guerra", anunciou a Procuradoria da Bósnia e Herzegovina através de um comunicado. "Eles sabiam que oito soldados sérvios do YPA (Exército Popular da Iugoslávia) haviam sido feito prisioneiros e depois foram mortos no Grande Parque de Sarajevo".
De acordo com as autoridades, Pusina e Vikic teriam aprovado o crime e jamais tentaram punir os responsáveis diretos pela chacina. Até o momento, os corpos de apenas duas vítimas foram encontrados, mas os investigadores ouviram o depoimento de 80 testemunhas e recolheram cerca de 400 evidências que ligam o ex-ministro e o ex-comandante ao caso.