Desde o final da noite da quinta-feira um policial militar, lotado em uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), chegou à Delegacia para prestar depoimento e até a manhã desta sexta-feira não havia sido liberado nem tampouco divulgada sua identidade. Por volta das 10 horas da manhã, quem chegou à Delegacia foi a esposa do embaixador, Françoise Amiridis, também para prestar depoimento.
Na quinta-feira, policiais da Baixada Fluminense localizaram um carro branco, alugado pelo diplomata, sob um viaduto no Arco Metropolitano. Dentro do veículo havia um corpo carbonizado que os policiais supõem ser do embaixador. O cadáver foi levado para necrópsia e identificação no Instituto Médico Legal.
Na Embaixada da Grécia em Brasília, a informação é de que está sendo aguardado um comunicado oficial do Ministério das Relações Exteriores do Brasil e que, por enquanto, tudo que os funcionários sabem é o que está divulgado pela mídia. A Embaixada também revelou à Sputnik Brasil que um funcionário do Governo grego está sendo aguardado no Rio de Janeiro para acompanhar as investigações policiais.
Segundo o experiente Embaixador Marcos de Azambuja, a Embaixada da Grécia está adotando o procedimento correto, ditado pelas normas diplomáticas:
"Todas as informações oficiais que dizem respeito a fatos não convencionais envolvendo chefes de missões diplomáticas devem ser comunicadas às embaixadas, em primeiro lugar, pelo Ministério das Relações Exteriores, órgão ao qual o embaixador se reporta no Brasil."