"Até o presente momento, com base em informação disponível, o comando da coalizão concluiu que, desde o início da operação antiterrorista, os bombardeios resultaram em morte não planejada de 188 civis. Lamentamos essas mortes e manifestamos condolências às vítimas", informou o comunicado.
No entanto, os dados não são finais, pois o comando classificou como falsos ou inconclusivos alguns dos relatórios sobre as mortes. Isso significa que o número pode ser maior.
"Em novembro de 2016, o comando da coalizão recebeu 16 relatórios novos, investigou sete relatos recebidos antes sobre possíveis mortes entre os civis após ataques aéreos da coalizão no Iraque e na Síria", explica o comunicado. O texto revelou que "13 relatórios foram considerados como falsos, cinco como confiáveis e mais cinco ainda estão em fase de avaliação".
Os relatórios considerados falsos eram referentes aos ataques aéreos em diversas áreas da Síria e do Iraque em fevereiro, bem como em outubro e novembro de 2016. "A definição de dados 'falsos' significa que, no presente momento, não há informação suficiente para provas que os ataques da coalizão poderiam ter provocado mortes civis", destaca o comunicado.