"Eles só tentam privar de legitimidade a administração de Trump, que em breve ocupará a Casa Branca", citou Hill as palavras de Assange ditas no ar do canal de TV Fox News.
Além disso o fundador de WikiLeaks negou também qualquer cooperação com a Rússia ou qualquer outro Estado.
"A nossa fonte não é um Estado, por isso a resposta à questão sobre a cooperação [com o governo russo] é não", sublinhou.
Ele só notou que, de fato, foram as declarações da própria candidata e do seu chefe da campanha eleitoral que mudaram os resultados das eleições.
Assange continua a residir atualmente na Embaixada do Equador em Londres, onde está desde 2012, por receio de ser extraditado à Suécia, onde é acusado de abuso sexual. O fundador do WikiLeaks nega as acusações de estupro, dizendo que são uma parte dos esforços de Washington para que ele seja extraditado para os EUA, onde deverá responder pelo vazamento de mil documentos muito secretos.
Após a eleição presidencial nos EUA, uma petição através do site Change.org foi lançada pedindo ao presidente eleito para perdoar Assange. A petição tem atualmente mais de 20 mil assinaturas.