A organização considerou positivo o anúncio das autoridades do governo do Amazonas sobre a investigação das mortes, mas acredita que isso deve levar a uma "investigação imediata, imparcial e efetiva dos fatos que leve os responsáveis à Justiça".
A organização lembrou que em uma decisão de 1992 o Comitê de Direitos Humanos estabeleceu que o tratamento deve ser aplicado em todos os países, em todas as condições e "sem discriminação", não aceitando o argumento de falta de recursos materiais.
A ONU criticou o sistema prisional brasileiro em diversas ocasiões, sendo a mais recente em 2016, quando um relatório concluiu que o número de mortes nas prisões era "muito alto" e que a superlotação leva a uma condição "caótica" no interior dos centros de detenção.
56 presos que cumpriam pena no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus (AM), foram mortos durante a rebelião que começou no início da tarde do último domingo e terminou após mais de 17 horas de duração.