“A principal razão para a decretação da greve é a falta de pagamento. Nós estamos desde novembro com os nossos salários atrasados e, além disso, estamos enfrentando situações muito precárias nos hospitais do Estado. Está faltando tudo nos hospitais, inclusive (ou principalmente) material básico para curativos.”
Ainda de acordo com Clara Fonseca, as dificuldades de pagamento começaram em meados de 2016 e a situação só se agravou:
“Nós recebemos o mês de outubro de forma parcelada, assim como novembro, e não sabemos quando iremos receber dezembro e o décimo terceiro salário de 2016. É o governo que está fazendo a greve dos servidores da Saúde e não nós, servidores.”
Nesta quinta-feira, 5 de janeiro, os servidores estaduais da Saúde vão se reunir às 10 horas no Largo do Machado (zona sul do Rio) de onde seguirão em passeata para o Palácio Guanabara, na Rua Pinheiro Machado, sede do governo estadual:
“Esperamos ser recebidos em audiência pelo Governador. Saúde é um serviço essencial para a população e nós precisamos ter condições para trabalhar.”