Na última semana, Obama ordenou a expulsão de 35 diplomatas russos dos EUA, o fechamento de duas representações diplomáticas da Rússia no país e a imposição de sanções contra indivíduos e entidades russas acusados de estarem ligados aos supostos ataques cibernéticos que teriam sido lançados pelo Kremlin com o objetivo de favorecer Donald Trump na corrida pela presidência norte-americana. Essas medidas foram tomadas antes mesmo da finalização do relatório com as supostas evidências anunciadas hoje.
"Não havia necessidade de esperar por evidências adicionais para fundamentar o tipo de resposta que foi dada", afirmou o porta-voz da Casa Branca. "A declaração sem precedentes dada pela comunidade de inteligência um mês antes da eleição deveria ser uma indicação clara para todos da profundidade da convicção, da grande confiança que a comunidade de inteligência tinha nas conclusões tornadas públicas em outubro", acrescentou Earnest, defendendo a convicção das autoridades de Washington.
Além de Obama, o presidente eleito, Donald Trump, também deverá ser informado, nesta sexta-feira, sobre o relatório apresentado hoje pela inteligência americana.