Assad: liberados da prisão, a maioria dos militantes prefere cooperar com governo sírio

© AP Photo / SANA Presidente sírio, Bashar Assad, durante uma entrevista
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O presidente sírio, Bashar Assad, declarou que a maior parte dos militantes, que guerrearam no território da Síria e que foram liberados da prisão, optou por cooperar com o governo sírio.

O parlamentar francês, Nicolas Dhuicq, que se encontrou com o presidente sírio, informou à Sputnik França, citando as palavras de Assad, que "60 a 70% dos islamistas que foram encarcerados e posteriormente liberados, retornaram às suas famílias e preferiram cooperar e apoiar o Estado".

Dhuicq acrescentou que Assad é contra a prática de tortura de prisioneiros, que pode causar o ódio de muitas pessoas. 

"Questionado a respeito de torturas, Assad destacou que o governo sírio não tem interesse em praticá-las, pois isso poderá estimular radicalmente o ódio contra ele das pessoas", comunicou o parlamentar.

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Assad qualificou como ridículas as alegações de que o governo sírio usa armas químicas contra o seu povo, sendo que o governo sírio assumiu o compromisso de se livrar das armas em questão com apoio da ONU.

A delegação francesa, chefiada pelo deputado da Assembleia Nacional e representante do partido Os Republicanos, Thierry Mariani, desembarcou na Síria a visita oficial no dia 5 de janeiro.

Desde 2011, a Síria enfrenta um violento conflito civil entre forças do governo e diversos grupos de oposição do país, muitos dos quais são reconhecidos como terroristas. De acordo com a ONU, a guerra já provocou a morte de mais de 300 mil sírios.

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