O secretário da Administração Penitenciária do Estado, Pedro Florêncio citado pelo G1 disse que a situação está sob controle. Agora, está sendo realizada a contagem dos presos, acrescentou. Os médicos, a Polícia Militar e o corpo de bombeiros já estão no centro penitenciário
Pelo menos 56 pessoas morreram durante um dos maiores motins da história do Brasil. A tragédia aconteceu em uma prisão da cidade brasileira de Manaus, capital do estado do Amazonas, após o confronto de duas bandas criminosas rivais que deu início na tarde do domingo (1) e seguiu até o dia seguinte. Depois dos acontecimentos, Michel Temer, presidente do Brasil, prometeu um maior controle do Estado sobre o sistema penitenciário.
A unidade prisional de Manaus foi desativada em outubro de 2016 por recomendação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), sendo reaberta na segunda-feira (2) para acomodar os detentos ameaçados de morte pela facção criminosa Família do Norte (FDN), indicada como responsável pelas 56 mortes no Complexo Penitenciário Anísio Jobim, há alguns dias. 248 presos foram transferidos para a Cadeia Vidal Pessoa. Muitas celas estão cheias de resto de obras e entulho. Ao visitar o presídio na quarta-feira (4), o procurador geral do MP, Pedro Bezerra, disse que os presos "estão muito amontoados porque as outras partes [da cadeia] não estavam em condições de recebê-los".
Segundo o portal G1, a obra deveria ter sido entregue em agosto de 2015, depois, pelo não cumprimento do prazo, a entrega foi adiada para dezembro do ano passado, o que tampouco aconteceu.