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PM do Rio já tem planos para este verão

© Tomaz Silva / Agência BrasilPolícia Militar reforça segurança nas praias do Rio de Janeiro para evitar ações violentas
Polícia Militar reforça segurança nas praias do Rio de Janeiro para evitar ações violentas - Sputnik Brasil
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O período de verão no Rio de Janeiro é o que mais causa preocupação na população da cidade. Com a estação que tem a cara do Rio, costuma aumentar a onda de violência nas praias e, também contra os turistas que estão na cidade. Para enfrentar esses problemas, a Polícia Militar garante ter planos eficazes de repressão aos autores de delitos.

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Quem diz isso é o porta-voz da instituição, capitão Maicon Pereira. Em entrevista exclusiva à Rádio Sputnik Brasil, o oficial lembra que a Operação Verão foi deflagrada há alguns meses:

“A Operação Praia ou Operação Verão, como todos a chamam, começou em 24 de setembro de 2016. Contamos com o apoio de 850 policiais militares que trabalham nos finais de semana com vistas aos turistas e banhistas que vêm frequentar a orla carioca. Toda região litorânea, toda orla carioca conta com policiamento trabalhando, inclusive, em torres de observação, o que facilita a observação de banhistas e turistas. Em todos os finais de semana, nosso helicóptero faz sobrevôos de Botafogo ao Pontal (Recreio dos Bandeirantes) e esse helicóptero transmite imagens para os carros de comando do Polícia Militar que ficam estacionados nos seguintes locais: um em frente à Ponte Lúcio Costa, na Barra, e outro no Arpoador. Junto a isso, nós temos vários pontos de abordagem de coletivos. São 32 pontos no total. As abordagens são feitas na parte da manhã e à tarde. Acompanhamos os ônibus desde os locais de saída até o litoral carioca.”

O Capitão Maicon Pereira também assegura que a Polícia Militar está preparada parta enfrentar e conter a onda de arrastões:

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“Na verdade, esses pequenos delitos acabam provocando um tumulto em grande escala e as pessoas acabam identificando como arrastões, como uma sequência de roubos. Mas estes delitos acabam sendo prevenidos com as ações de abordagem e interceptação que estamos realizando há algum tempo. Isso tem-se reduzido bastante porém como há locais com grande aglomeração de pessoas, isto acaba provocando tumulto. Isso gera pânico entre as pessoas e é com isso que estamos tentando trabalhar hoje. Estamos colocando policiais na areia para reduzir a ocorrência destes fatos e para dar maior tranquilidade aos freqüentadores das praias cariocas.”     

Já o delegado Rafael Barcia, Presidente do Sindelpol, Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado do Rio de Janeiro, ressalta que a prevenção de todas estas ocorrências começa com o estímulo ao trabalho de Inteligência:

“É importantíssimo esse trabalho de integração entre as forças de segurança do Rio mas isso não é suficiente, não é bastante. Eu sou um defensor ferrenho da Polícia Judiciária, da Polícia investigativa, e do trabalho de Inteligência. É isso que dá certo em qualquer lugar do mundo.”

O delegado Rafael Barcia vai além:

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“O verdadeiro Plano de Segurança tem de estar calcado na Inteligência Policial. Se tem uma viatura policial numa rua com muitos assaltos, por exemplo, o bandido vai para outra rua. Se tem uma viatura policial na praça, o bandido vai para outra praça. As quadrilhas sempre irão para locais ao lado em que não haja policiais. Ora, isso nunca vai ter fim. É isso que nós temos visto. O Estado está gastando dinheiro demais e inchando a máquina, e isso não está resolvendo o problema. Investiga-se muito pouco na Polícia Judiciária. A investigação é um trabalho silencioso. É um trabalho que demanda tempo e que, às vezes, não dá resposta imediata. Mas é um trabalho efetivo. Muitas vezes, o governante quer dar uma resposta efetiva à sociedade e à mídia. Mas eu defendo que a Segurança Pública não pode ser cabo eleitoral de ninguém. Ao contrário, ela deve ser uma Política de Estado e um Plano de Estado. Eu me preocupo demais com um Plano de Segurança que não tenha a Inteligência por detrás, com a Polícia Civil e a Polícia Judiciária coordenando todo esse trabalho.”

Tanto o capitão Maicon Pereira quanto o delegado Rafael Barcia ressaltam que, apesar das dificuldades financeiras pelas quais o Estado do Rio, os policiais militares e civis têm procurado se superar e dar o máximo de si para que a população não fique privada de Segurança.

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