Azarov chefia o Comitê de Salvação da Ucrânia que iniciou a investigação para que os eventos de 2014 na Ucrânia sejam reconhecidos como golpe de Estado. Segundo as palavras do antigo primeiro ministro, a decisão do Tribunal Dorogomilovsky de Moscou permite apresentar demandas judiciais semelhantes nas instâncias internacionais.
Segundo informou a agência, o político acrescentou que o Comitê poderá formar um governo no exílio. No entanto, segundo disse ele, para que isso aconteça "as condições devem amadurecer" na Ucrânia.
"Quando aqueles que usurparam o poder se tornarem praticamente incapazes de exercer suas funções, e o povo exigir autoridades alternativas, então aparecerão tais condições", explicou.
As manifestações em massa na praça principal de Kiev — Maidan Nezalezhnosti — (Praça da Independência) começaram em novembro de 2013. Os protestos foram causados pela decisão do governo de Nikolai Azarov de não assinar acordo de associação com a União Europeia.
Em fevereiro de 2014, a Suprema Rada afastou do poder o presidente Viktor Yanukovich, o que foi considerado como golpe de Estado por muitos políticos.