Segundo a agência, Obama declarou que, durante os últimos anos ele e o secretário de Estado John Kerry solicitaram ao Netanyahu “incontáveis vezes” o fim das atividades de assentamentos, mas os seus pedidos foram ignorados.
“Cada vez mais pode se observar que a situação nos locais torna praticamente impossível, ou pelo menos muito difícil — e se a tendência permanecer, será impossível mesmo — a criação de um Estado Palestino funcional”, destacou o presidente dos EUA.
O Conselho de Segurança da ONU, em 23 de dezembro, aprovou uma resolução, condenando os assentamentos israelenses em território palestino. Os EUA, em decisão inédita, não vetou a resolução e se abstiveram de votar. A administração de Barack Obama foi duramente criticada por Israel, pelo presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, bem como pelo Partido Republicano.
A ampliação dos assentamentos israelenses em territórios na margem ocidental do rio Jordão, ocupados em 1967, bem como na Jerusalem oriental, é considerada o ponto de maior atrito entre Israel e a comunidade internacional, bem como o maior entrave na solução do conflito com os palestinos.