O esquema de corrupção envolvendo o diretor interino foi denunciado pelos próprios presos através de cartas enviadas à Justiça do Amazonas, no dia 10 de dezembro. Poucos dias depois explodiu a rebelião que deixou cerca de 56 mortos, no primeiro dia de 2017, entre eles um dos presos que denunciou José Carvalho Silva. Nas informações, os detentos disseram que o diretor da unidade ameaçava os presos que tinham conhecimento do suposto esquema ilegal.
Após a rebelião, uma vistoria foi realizada pela Polícia na unidade penitenciária e foram apreendidas pelo menos seis armas entre pistolas, espingardas e rifles, além de dezenas de carregadores e aparelhos de celular, entorpecentes, 76 armas brancas, como facas, machados, 72 barras de ferro, 20 munições, 25 lanternas, dois rádios transmissores e até um roteador de internet.
Segundo o Secretário de Segurança, Sérgio Fontes, o diretor interino do Compaj ficará afastado das funções até que as acusações sejam esclarecidas.