"Nós completamos a tarefa que o comandante-chefe [das Forças Armadas russas] colocou perante nós no ano passado", disse Shoigu afirmando que a tarefa era difícil e que a Rússia precisava de apoio da coalizão internacional liderada pelos EUA. Esta trabalhou de forma negativa e a Rússia deve mobilizar mais forças.
"Ontem (9) ouvi um discurso de um dos meus colegas do exterior, que avaliou a contribuição russa para a luta contra o terrorismo na Síria e na região como 'nula'. Seria possível concordar com isso se o meu colega, primeiro, não tivesse confundido o país e, segundo, fosse mais delicado ao fazer tais avaliações", disse o ministro.
Shoigu disse que a Força Aeroespacial russa suspendeu os ataques no território sírio desde o fim do ano passado, mas isso não se aplica aos ataques contra o Daesh e Frente al-Nusra.
"No que se refere a outros aspetos [da luta contra o terrorismo na Síria] a operação continua, e espero que outros nossos colegas se juntem a ela. Tenho em vista a aviação e forças de outros países", disse.
A Rússia lançou uma operação aérea contra as posições terroristas na Síria, em 30 de setembro de 2015, a pedido do presidente sírio Bashar Assad. A aviação russa realizou missões contra o Daesh (grupo terrorista proibido na Rússia), apoiando Damasco em ofensivas nas regiões decisivas do país.