Segundo a Delegacia de Homicídios da Baixada, o crime foi passional e envolveu a mulher do embaixador Françoise de Souza Oliveira, de 40 anos.
Françoise está presa acusada de encomendar a morte do marido, mas ela nega participação no crime, apesar de afirmar que vinha sofrendo maus tratos por parte do diplomata. Também estão presas outras duas pessoas por suspeita de envolvimento na morte do embaixador, o policial militar Sérgio Gomes Moreira Filho, de 29 anos, que era amante de Françoise e o primo dele, Eduardo Moreira de Melo, de 24 anos.
De acordo com a Polícia, durante depoimento o policial disse que se envolveu em um briga com o embaixador. No confronto, Sérgio contou que o diplomata lhe apontou uma arma, e para se defender ele teria asfixiado e matado Amiridis em legítima defesa. A suposta arma do embaixador, no entanto, não foi encontrada e manchas de sangue foram encontradas no sofá da casa do casal, enfraquecendo a versão de morte por asfixia.
Kyriakos Amiridis foi declarado como desaparecido em 26 de dezembro de 2016. Três dias depois, seu corpo foi encontrado carbonizado dentro de um carro debaixo da ponte no Arco Metropolitano, altura de Nova Iguaçu.
A Delegacia de Homicídios ainda analisa as motivações do crime. Policiais gregos estão no Brasil e acompanham as investigações.