Teoria da conspiração: missão espacial russa investiga realidade de alunissagens

© AFP 2023 / DAVID R. SCOTT / NASA / AFPSuperfície da Lua
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Um grupo de engenheiros russos, encabeçado pelo entusiasta Vitaly Egorov, pretende construir e lançar um satélite para investigar a teoria da conspiração em torno das alunissagens: o satélite vai tirar fotografias de pegadas e veículos exploradores na Lua.

"Estou escrevendo sobre o espaço há mais de 4 anos. Durante este período foi acumulado um vasto auditório (mais de 1,5 milhões de seguidores) interessado nas questões de exploração do espaço. Tendo em conta o apoio de leitores e desejando expandir minha área de trabalho, decidi que basta de vigiar outras pessoas e descrever seus avanços. Decidi passar da retórica para a prática. O objetivo do meu projeto consiste em lançamento da minha própria missão espacial", disse Vitaly.

Segundo o autor, seu projeto vai acabar com as teorias de conspiração sobre alunissagens, segundo as quais a informação sobre alunissagens poderá ser falsa.

"A questão da presença de humanos na Lua é debatida ainda hoje na mídia e na Internet. <…> Não tenho dúvidas que as pessoas visitaram a Lua; mas o propósito do lançamento do satélite lunar consiste em obtenção de informação independente, que não dependa de convicções ou opiniões das pessoas", acrescentou Vitaly.

© Foto / Vitaly EgorovObjetivos da missão espacial de Egorov
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De acordo com Vitaly, vários engenheiros aeroespaciais com bastante experiência estão envolvidos no projeto como voluntários.

"Falando sobre prazos, temos que reconhecer que não nos encaixamos no horário. <…> Caso tudo corra bem, o lançamento poderá ter lugar em 2020", informou entusiasta.

© Foto / Vitaly EgorovEntusiasta russo Vitaly Egorov
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Entusiasta russo Vitaly Egorov

Até ao momento, o grupo elaborou duas variantes para transportar o seu satélite até à Lua. A primeira variante será lançar o satélite em um foguete lunar (para a chamada órbita lunar transitória). A segunda variante consiste em o satélite ser lançado a partir de uma órbita geoestacionária, mas neste caso o satélite teria que ultrapassar 90% do caminho por si próprio, o que significa que iria necessitar grande quantidade de combustível.

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