"A Força Aérea dos EUA e da coalizão internacional no âmbito da operação na Síria tenta agir de forma clandestina. Os nossos parceiros norte-americanos não gostam de notificar sobre os seus planos de uso militar dos aviões, indicando raramente apenas o período e região aproximada. Não indicam os tipos concretos de aviões e o seu país. Isso permitiu, em casos de 'erros' trágicos dos aviões, evitar a responsabilidade pela morte dos civis e pela destruição das infraestruturas civis", disse.
Quanto às alegadas aproximações perigosas da aviação russa a aviões norte-americanos na Síria, Konashenkov afirmou que os pilotos russos agem de forma profissional.
"Os pilotos russos lembram de forma regular aos pilotos norte-americanos e a outros pilotos da coalizão no céu da Síria que estes não estão sozinhos e não são invisíveis. Ao mesmo tempo, os nossos pilotos agem de forma muito profissional, observando todas as regras de segurança", sublinhou o militar russo.
O major-general frisou que, durante as videoconferências conjuntas com representantes norte-americanos, estes nunca se queixaram das aproximações.
A declaração foi feita em resposta à entrevista ao jornal The Wall Street Journal do general Charles Corcoran sobre as alegadas "aproximações perigosas" dos caças russos à aviação norte-americana na Síria.