Segundo o Kommersant, os testes foram realizados pelo instituto de pesquisa do Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB). Peritos avaliaram o dano causado aos destroços do avião: caso houvesse explodido uma bomba no avião, haveria "furos com bordas para fora da fuselagem".
Além disso, peritos buscaram orifícios de um extremo a outro da aeronave como resultado do impacto com a superfície da água, bem como devido a "lascas de bomba ou míssil que detonou perto do avião".
"[As munições de artilharia] shrapnel que atingem 2 mil metros por segundo de velocidade, como esclareceu a fonte ligada à investigação, 'abririam' no revestimento de alumínio buracos precisos <…>. Como a queda do avião acontece a uma velocidade mais baixa, ao redor dos buracos surgiriam deformações bem diferenciadas", comunicou o jornal.
Em 25 de dezembro, o Tu-154 do Ministério da Defesa russo caiu no mar Negro com 92 pessoas a bordo (84 passageiros e 8 membros da tripulação) depois de ter desaparecido dos radares 7 minutos após a decolagem. Os destroços do avião foram encontrados no mar a 1,5 km da costa, a uma profundidade de 50 a 70 metros. Entre os passageiros a bordo estavam cantores e músicos do Ensemble Aleksandrov, que deveriam se apresentar no Ano Novo na Síria para militares russos e jornalistas dos principais canais de TV da Rússia.