'Invencibilidade das Forças Armadas dos EUA é um mito'

© flickr.com / U.S. Pacific FleetUSS John C. Stennis (CVN-74), um super-porta-aviões de propulsão nuclear norte-americano da classe Nimitz
USS John C. Stennis (CVN-74), um super-porta-aviões de propulsão nuclear norte-americano da classe Nimitz - Sputnik Brasil
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Segundo escreve o autor do artigo publicado pela edição The Week, o mito sobre a invencibilidade dos EUA pode ser desmontado por qualquer adversário suficientemente "experiente e audaz".

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Antes da Segunda Guerra Mundial, a França era considerada invencível até à sua invasão pelos nazistas. Os EUA enfrentam uma situação parecida, destaca o autor do artigo da The Week, e podem perder sua reputação devido a algumas razões.

Em primeiro lugar, os Estados Unidos constroem demasiados porta-aviões sem se darem conta que as técnicas de combate usando esses navios não mudaram desde meados do século XX.

"Até hoje, a vantagem dos porta-aviões dos EUA significava que, por exemplo, qualquer tentativa da China de ocupar Taiwan seria loucura. Agora isso parece quase um convite: a China, com seus mísseis balísticos antinavio, pode afundar metade da frota dos EUA antes de ela se aproximar da ilha", diz o artigo.

Em segundo lugar, a Rússia e a China estão alcançando os EUA em termos de tecnologias stealth na construção de caças. Se trata tanto de seus próprios aviões, como de tecnologias que permitem detectar aeronaves americanas.

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Desde o início dos anos 90, a Força Aérea dos EUA se focou no desenvolvimento de tecnologias stealth, mas agora ela precisa de algo de diferente, declara o autor. Para além disso, os estrategistas americanos não conseguem realizar o conceito da Guerra Centrada em Rede do jeito que eles querem.

No âmbito desta guerra, os militares estão ligados entre si por redes, e isto permite se orientarem na situação de modo mais rápido. Durante a guerra no Iraque este sistema funcionou, mas com falhas.

"Pode ser que eles esperassem essas falhas. Ou talvez isso revele a tendência do Pentágono para assinar contratos de produção de tecnologias caríssimas e ambiciosas que não funcionam", pressupõe autor.

De acordo com ele, se ele estiver certo em pelo menos um dos pontos, isto significa que os EUA são vulneráveis a um ataque destruidor, tal como a França em 1940. "Se eu sei disso, tenho certeza que Moscou e Pequim também sabem", conclui o autor.

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