Em primeiro lugar, os Estados Unidos constroem demasiados porta-aviões sem se darem conta que as técnicas de combate usando esses navios não mudaram desde meados do século XX.
"Até hoje, a vantagem dos porta-aviões dos EUA significava que, por exemplo, qualquer tentativa da China de ocupar Taiwan seria loucura. Agora isso parece quase um convite: a China, com seus mísseis balísticos antinavio, pode afundar metade da frota dos EUA antes de ela se aproximar da ilha", diz o artigo.
Em segundo lugar, a Rússia e a China estão alcançando os EUA em termos de tecnologias stealth na construção de caças. Se trata tanto de seus próprios aviões, como de tecnologias que permitem detectar aeronaves americanas.
No âmbito desta guerra, os militares estão ligados entre si por redes, e isto permite se orientarem na situação de modo mais rápido. Durante a guerra no Iraque este sistema funcionou, mas com falhas.
"Pode ser que eles esperassem essas falhas. Ou talvez isso revele a tendência do Pentágono para assinar contratos de produção de tecnologias caríssimas e ambiciosas que não funcionam", pressupõe autor.
De acordo com ele, se ele estiver certo em pelo menos um dos pontos, isto significa que os EUA são vulneráveis a um ataque destruidor, tal como a França em 1940. "Se eu sei disso, tenho certeza que Moscou e Pequim também sabem", conclui o autor.