Na opinião de Braga, é normal a existência de políticas editoriais, "mas não há nada que signifique uma intervenção política direta".
Segundo a presidente da FENAJ, o conteúdo do relatório foi revelado através de comunicados da mídia sem oferecer nenhuma prova:
Não há nenhuma comprovação de que realmente tenha sido interferido ou intencionado interferir nas eleições, aponta Braga.
"Todos os Estados possuem suas políticas de comunicação. E claro que um país como Rússia tem a sua própria e tem o direito de realizá-la", sublinhou.
"Quando se trata de figuras públicas femininas, o sexismo está sempre presente, começando com a descrição física que absolutamente não intervêm na sua atividade profissional", conclui a presidente da FENAJ.
O relatório publicado pelos serviços de inteligência dos EUA menciona o nome de Simonyan 27 vezes e a acusa de ter atuado através da Sputnik e do RT "como uma plataforma que visa aproximar a mensagem do Kremlin dos auditórios estrangeiros".