O índice é o maior desde 1991, quando girava em torno de 84%. À época, o governo decidiu pela paridade da moeda com o dólar, uma política que fracassou no início dos anos 2000.
A taxa é bem maior que o prometido por Macri durante a campanha: 25%. Em todo o continente, os índices só são superados pela Venezuela, que tem a maior taxa de inflação do mundo, de 720% com previsão de 2200% até o fim de 2017.
Por enquanto, o governo argentino se atém à taxa de dezembro (1,2%), a menor do ano, para sustentar a retomada da economia. Macri também substituiu o ministro da Fazenda: saiu Alfonso Prat-Gay — que chegou a declarar que "inflação não era mais assunto" — e entrou o economista Nicolás Dujovne.
Analistas esperam crescimento na faixa de 2,5% a 3,5% neste ano.