O inquérito dá conta que García recebeu US$ 6,5 milhões para tornar a construtora, a única concorrente da licitação de um projeto rodoviário. À época, ele ocupava o cargo na gestão do presidente Álvaro Uribe. O pagamento teria acontecido por meio de empresas offshore em paraísos fiscais e foi depositado pelo Departamento de Operações Estruturadas da Odebrecht.
O procurador-geral da Colômbia, Néstor Martínez, coordena o caso e anunciou a prisão hoje (13) pela manhã. Trata-se da primeira por envolvimento no esquema de corrupção da empreiteira brasileira e os procuradores colombianos dizem que pode haver mais envolvidos no atual mandato de Juan Manuel Santos envolvidas.
Em comunicado, o ex-presidente Álvaro Uribe afirmou que apoia as investigações. "Não é certo que pessoas como Gabriel García recebam subornos", disse Uribe, acrescentando que seu governo foi enganado.