"Os serviços operacionais souberam dos planos dos terroristas de atacar a aldeia de Tsotsi-Yurt, na região de Kurchaloisk não apenas através dos seus cúmplices anteriormente presos [mais de 20 pessoas], mas através das suas mensagens no WhatsApp, onde os extremistas tinham um bate-papo", disse o jornal, citando fontes policiais.
De acordo com o Kommersant, "é curioso que, imediatamente após o início da operação especial em Tsotsi-Yurt, os moradores da república começaram a receber mensagens, provenientes desta povoação, com dicas de apagar as conversas sobre religião e outros temas que poderiam ser suspeitos para os agentes". O aviso não era infundado: durante as inspeções nas estradas, os policiais não só verificavam o porta-bagagens, mas também analisavam o conteúdo dos chats nos celulares.
O Kommersant citou fontes policiais, segundo as quais que entre os organizadores do grupo estavam parentes de um dos terroristas mais cruéis da Rússia que, junto com seus cúmplices, matou 102 pessoas, inclusive 84 civis.