Segundo informa o general de brigada Scott Pleus, citado pela edição DefenseTech, se trata do novo modelo de bomba de queda livre B61-12. Inicialmente, a certificação da aeronave da Lockheed Martin Corp. (para que pudesse portar armas nucleares) estava prevista para os anos 2020-2022, mas, devido às mudanças na situação geopolítica, esta pode ser acelerada, disse o general.
Mas o mais importante é que o novo modelo de bomba se baseia no princípio de "dial-a-yield', que permite escolher entre uma ampla variedade de cargas com diferente potencial explosivo, entre 0,3 e 170 de quilotoneladas.
Até o momento, apenas dois modelos de aviões de combate norte-americanos podem ser equipados com bomba B61-12: o F-15E Strike Eagle e o F-16 Fighting Falcon. O F-35 será o terceiro e, segundo os fabricantes, é capaz de carregar ogivas nucleares no seu interior, para não prejudicar a sua invisibilidade para os radares.
Os críticos, por sua vez, declararam que a certificação do F-35 para transporte de cargas nucleares é uma operação custosa e inútil. De acordo com a Federação de Cientistas Americanos, o processo vai custar cerca de 340 milhões de dólares, enquanto o bombardeiro furtivo B-2 Spirit cumpre perfeitamente o mesmo objetivo.