Diferentemente, em dezembro, foram publicadas apenas 93 notícias – um terço delas refere-se às atividades militares no Leste da Ucrânia. Neste período, Poroshenko praticamente não apareceu no espaço de informações internacional. No fim do ano passado, ele se encontrou com os presidentes da Lituânia e Polônia. Já com líderes de outras nações, apenas ligações telefônicas.
Além disso, segundo analistas ucranianos, o líder do país também está evitando declarações violentas e se recusa comentar eventos escandalosos, deixando sua administração e o primeiro-ministro, Vladimir Groisman, encarregados dessa difícil tarefa.
"Poroshenko está ignorando as principais regras do espaço informacional", acredita a especialista Anna Bykova. "A tentativa de abandoná-lo é perigosa, pois há assuntos que exigem comentários da primeira pessoa [do Estado]", notou.
Entre as razões do "desaparecimento" do líder ucraniano o especialista indica "uma drástica queda da sua popularidade, desilusão do eleitorado e falta de notícias positivas".
Spiridonov sublinhou que, no ano passado, Poroshenko fazia visitas até mesmo a cerimônias de inauguração de jardins de infância, onde não é necessária a presença do presidente do país.