Antes, a agência AFP, citando uma fonte da ONU, informou sobre 37 mortos. Na base militar, estavam acomodados soldados do governo e membros de vários grupos armados rivais, que juntos efetuam patrulhamento em conformidade com o acordo de paz da ONU, que visa acabar com a violência no norte do deserto do Mali.
Após a explosão, o ministro do Interior do Mali, Bruno Le Roux, qualificou-a como "maior e simbólico ataque".
A crise no Mali ocorreu na sequência da derrubada do regime do ex-líder líbio, Muammar Kadhafi, o que provocou um grande fluxo de refugiados das tribos de tuaregues para o Mali. Ao ocupar o norte do país, os refugiados proclamaram o estado independente de Azavad. Posteriormente, eles foram expulsos dos territórios controlados por extremistas.
A decisão de enviar uma Missão das Nações Unidas de Estabilização Multidimensional Integrada no Mali (MINUSMA) foi tomada pelo Conselho de Segurança da ONU em 2013.