"Há uma razão porque Sinjar, Mossul e Saladin foram abandonadas e quatro milhões de iraquianos se tornaram refugiados. Este grupo pode planejar algo para evitar que Mossul seja plenamente libertada para que muitas coisas permaneçam enterradas", disse à Sputnik Internacional.
As relações entre Bagdá e Arbil, capital do Curdistão iraquiano, têm sido tensas desde que os curdos começaram a promover uma maior autonomia. No entanto, os êxitos atingidos na ofensiva para libertar Mossul mostraram que a cooperação entre as duas partes pode ser frutífera.
"O fato de que as forças de segurança iraquianas e combatentes curdos têm cooperado e coordenado as suas atividades destinadas à libertação de Mossul serve de prova de que o plano de estabilização entre Bagdá e Arbil está funcionando. Talvez, pela primeira vez, desde que o Iraque foi fundado, as Forças Armadas do Iraque trabalharam em conjunto com forças peshmerga. Em resultado foram atingidas grandes vitórias", disse.
"Ambas as partes acordaram como continuará a operação de libertação de Planícies de Nínive e Mossul. Assumiram a responsabilidade de realizar operações de libertação dos bairros setentrionais, ocidentais e meridionais de Mossul. Estabeleceram também uma cooperação eficiente com a liderança dos EUA", disse, acrescentando que, além disso, foi criado um comitê para resolver as questões que podem surgir depois de libertação da província de Nínive.
Mahmoud sublinhou que Arbil não tenciona forçar as regiões a integrarem o Curdistão iraquiano. O processo será democrático e legal, disse.