"Criámos um metamaterial único, que é uma pequena grade das assim chamadas metamoléculas, recortadas por laser a partir de um pedaço de aço. A configuração especial das células assim obtidas forma um conjunto de dipolos, onde os polos elétricos são concentrados em microvolumes no centro, e os campos geomagnéticos giram em torno deles", comunicou Basharin à RIA Novosti.
"O resultado obtido produz efeitos muito interessantes. Por exemplo, o nosso metamaterial pode vir a ser base para sensores muito sensíveis – ele pode 'sentir' a presença de quantidades mínimas de determinadas substâncias. Por exemplo, de explosivos, será possível ver, saber se uma pessoa tocou em hexogéno /explosivo RDX/ uma semana atrás", acrescentou cientista.
Um dos aspectos mais interessantes dos metamateriais, segundo os cientistas, é que, com base neles, será possível produzir equipamentos invisíveis.